5 dicas de gestão financeira para pequenas empresas

A gestão financeira eficiente é uma prática sine qua non para o desenvolvimento saudável de um determinado empreendimento. Nesse sentido, as pequenas empresas também precisam organizar o fluxo de capital para que o negócio possa se manter, bem como prosperar. 

Neste artigo, você confere 5 dicas certeiras para fazer esse gerenciamento da forma correta. 

Vamos lá?

Qual a definição de micro e pequena empresa?

Ambas podem ser definidas sob a ótica de dois critérios: faturamento ou número de funcionários. Nesse sentido, as definições ficam conforme o esqueminha abaixo:

  • Micro empresa: faturamento anual de até R$ 360 mil ou emprega até 9 pessoas no comércio e serviços ou 19 pessoas no setor industrial. 
  • Pequena empresa: faturamento anual de até R$ 4,8 milhões por ano ou emprega de 10 a 49 pessoas no comércio e serviços ou de 20 a 99 pessoas na indústria.

O presente conteúdo reúne estratégias focadas na gestão financeira para pequenas empresas. 

A importância da gestão financeira para pequenas empresas

Gerenciar o capital financeiro é indispensável para a manutenção do negócio. Em outras palavras, as pequenas empresas que não fazem gestão financeira caminham a passos largos para a falência. 

Para que o setor financeiro de sua empresa não passe nem perto desse cenário, separamos algumas dicas primordiais para te auxiliar a desenvolver seus processos de gerenciamento.

Como fazer gestão financeira em empresas de pequeno porte?

Antes de tudo, não se aflija! Afinal, as 5 sugestões aqui listadas são 100% alcançáveis. Em muitas delas, inclusive, o esforço intelectual é maior do que as possibilidades de gastos. Considere, também, que a gestão financeira não se limita na organização de entradas e saídas.

1. Determine metas de gastos

Estabelecer uma meta de gastos é, em suma, criar um teto a partir de análises financeiras e das oportunidades de crescimento. Dessa forma, essa estratégia é uma forma de ajudar a viabilizar o progresso de seu negócio.

A partir do momento que você sabe até onde pode chegar com os gastos de sua empresa, os seus investimentos em recursos e contratações serão mais assertivos. O ponto de atenção  com essa dica de gestão financeira é fazer um acompanhamento minucioso para que os gastos não resultem em gargalos que possam comprometer o orçamento.

2. Monitore fluxo de caixa

Independente do porte da empresa, acompanhar as entradas e saídas de recursos financeiros é indispensável. Sendo assim, o fluxo de caixa apresenta o diagnóstico correto da saúde financeira do empreendimento e, consequentemente, facilita a eficiência na hora de tomar decisões.

Com um fluxo de caixa em ordem, é possível calcular a verba disponível para honrar  compromissos, bem como manter as operações em funcionamento. Esse controle também ajuda na prospecção de investimentos e na projeção de oportunidades de cortes de custos, além de apresentar as sazonalidades do negócio. Por fim, são informações que ajudarão a gestão financeira de uma pequena empresa a não sofrer com números ruins e cifras negativas. 

3. Desenvolva um planejamento financeiro

Entender a dinâmica dos gastos operacionais é um dos pilares da gestão financeira eficiente, pois esse conhecimento ajuda a encontrar soluções para eliminar desperdícios de recursos. A melhor maneira de obter esses dados é segmentá-los entre fixos e variáveis, que podem ser descritos da seguinte maneira:

  • Custos fixos: independem do volume de arrecadação. Por exemplo, aluguel, conta de luz, salários e manutenção de equipamentos;
  • Custos variáveis: dependem diretamente da quantidade de produtos vendidos ou de serviços prestados. Por exemplo, logística, matéria-prima e comissão de vendas.

Essas informações ajudam a mapear as causas dos resultados financeiros do negócio e, consequentemente, a ter os melhores insights para tomar decisões.

4. Invista em tecnologia

Faça uma reserva financeira para investir nos negócios. Lembre-se que investimento não é, necessariamente, abrir filiais ou dobrar o número de colaboradores. Você pode pensar, por exemplo, na questão das melhorias na infraestrutura, ou seja, na compra de ferramentas tecnológicas que automatizam processos.

Uma dessas otimizações é o controle de ponto eletrônico digital, recurso digital que desburocratiza o trabalho do departamento de gestão de pessoas. 

Desenvolvida para fazer todos os cálculos associados à remuneração, essa tecnologia ajuda a empresa a conter gastos — inclusive com horas extras desnecessárias. Como funciona em ambiente online, essa ferramenta elimina gastos com bobinas de papel, tintas para impressora, energia elétrica e manutenções típicas dos tradicionais relógios de ponto. 

Para melhorar o controle de ponto opera com zero margem de erros. Além disso, o serviço oferece 100% de segurança jurídica e total proteção tecnológica, pois seu uso é autorizado por lei e o sistema é blindado contra ação de hackers. 

5. Faça a gestão da inadimplência

O acompanhamento sobre os parâmetros de inadimplência começa no momento em que a própria empresa tem conhecimento acerca da própria situação fiscal. Além disso, é imprescindível estar com os salários em dia, bem como não ter dívidas com fornecedores. Afinal, honrar os compromissos faz parte da gestão financeira.

Uma vez que as contas estejam no “azul”, é hora de mapear a cadeia de fornecedores e a cartela de clientes da empresa. Conhecer os maus pagadores e os descumpridores de prazos é um conhecimento indispensável para avaliar se é saudável manter relações comerciais. O plano de ação contra a inadimplência pode seguir as seguintes etapas:

  • Faça um cadastro que ilustre quem cumpre prazos, quem atrasa e quem não quita dívidas;
  • Entenda o impacto que essas negociações causam no faturamento;
  • Cruze dados, faça análises para entender os resultados sob várias perspectivas;
  • Se prepare para decisões mais incisivas como, por exemplo, parar de fazer negócios. 

Lembre-se que quaisquer medidas e posicionamentos devem acontecer com bastante ponderação. Desta forma, avalie até a última instância se chegou o momento de fazer rupturas.

Gestão financeira para pequenas empresas: próximos passos

Se você chegou até aqui, certamente compreendeu que os processos para fazer a gestão financeira de pequenas empresas são menos complexos do que parece. O primeiro passo, é cultivar o saudável hábito de lidar com rotinas de controle e planejamento. 

Outro pilar organizacional é elaborar um orçamento anual que discrimine, de forma transparente, toda a projeção de despesas e receitas, bem como o balanço patrimonial e balanço financeiro do seu negócio. A partir daí, determine objetivos que estejam alinhados ao planejamento estratégico da empresa. Com essas informações na ponta dos dedos, é possível mapear com eficiência e segurança toda a movimentação dos recursos disponíveis.